A alegria de ter um time de futebol de coração é impressionante. Se esse time de coração é o Fluminense Football Club, retumbante de glórias, torcer por ele é pura magia.
Claro que magia não é sinônimo de perfeição. Nem o Flu de 2010, o campeão tão saudoso em grande parte desse ano, era perfeito. A mágica tricolor é o imprevisível, o ilimitado, o inexplicável. É se superar nas situações mais adversas, ganhar quando a derrota já parece certa. Mas também, óbvio, é dar margens a desempenhos pífios quando se esperava show, deixar vitórias deliciosas escaparem por entre os dedos... sofrer apagões de deixar a todos boquiabertos.
Assim, para o bem ou para o mal, com os Guerreiros só o fim é o limite.
No segundo turno do BR-11, o Flu vem se reabilitando. Os vilões de ontem, como Márcio Rosário, Deco e Marquinho, são os heróis de agora. Futebol é assim, dizem os especialistas que é coisa de momento.
As oscilações parecem ser coisa do passado. A última derrota foi um vergonhoso 3 x 0 para o Bahia, num dia de atuação inexplicável.
Depois, o Flu venceu o Avaí por 3 x 1, tomando aquele golzinho maroto que só nossa zaga nos proporciona. E suou para empatar - o segundo empate no campeonato - com o Atlético-PR lá na Arena da Baixada, quando Fred marcou seu 199º gol, de pênalti.
E foi magistralmente guerreiro ao vencer o ex-técnico Muricy Ramalho e Neymar e cia. hoje. No gramado desastroso de Volta Redonda e diante de uma torcida apaixonada, Fluminense 3 x 2 Santos, com cabeceio perfeito de - pasmem os senhores! - Márcio Rosário, no último minuto dos acréscimos!
Crédito: Felipe Feijão. Disponível em: http://migre.me/5Pvzq |
O Flu está na briga pelo título? Claro que está. Mas ainda sou da tese de que é melhor deixar quieto: quanto menos os outros prestarem a atenção e quanto menos alarde fizerem, mais longe vai o Time de Guerreiros.
Que venha o Flamengo!
Rumo a Libertadores e ao Tetra,
Babi
P.S. Mais uma vez o futebol e o Flu me distraem das tragédias cotidianas.
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