♪ Guerreiros! Guerreiros! Guerreiros! Time de Guerreiros! ♫
Fluminense Football Club

Tetracampo Brasileiro
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Guerra

É hoje o dia do transplante.
Frio na espinha, ansiedade, receio e fé... tudo misturado.

O mais difícil é ter que ir trabalhar, estudar, quase agir como se nada estivesse acontecendo. O corpo vai ao trabalho e à faculdade, já a cabeça....

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Será que vai dar samba? *


 

*Atualizações em dias de hospital. Escrito em: 02.10.2011.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

26 de setembro de 2011

Hoje nossa luta contra o câncer entra em sua fase decisiva.

No dia do aniversário de minha mãe, quando nos preparávamos para comemorar a data, o hospital solicitou a internação do meu pai para dar início aos procedimentos para a realização de um autotransplante de células tronco-periféricas (TCTP).

Falta muito menos do que faltava há quase um ano, quando ele foi diagnósticado. Falta muito menos do que faltava até ontem.

Agora é ter fé e força.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dose dupla

Toco na agenda! Daqueles de envergonhar... *risos*

Não, não foi nenhum dia da Babi. Só uma solução inesperada para um dia ruim - problemas no trabalho, uma sandália arrebentada antes de chegar no trabalho, um rasgo na roupa... Enfim, muito estresse.

Para mudar o rumo das coisas, matei aula, almocei no McDonald's, comprei uma sandália nova para substituir a estragada (que calcei ali, na Arezzo mesmo), providenciei um disfarce para roupa e fui ao cinema!
Só algumas coisas, não muitas e sobre as quais eu prefiro não comentar, são melhores que isso! *risos*

Ousei nas escolhas e assisti a dois filmes que realmente queria e me fariam bem: um terror  e uma boa comédia.

A primeira sessão, então, foi "Premonição 5". Nunca um ingresso de 3D foi tão recompensado nem em "Avatar", nem tão nojento!

Se esse é o último filme da franquia eu não sei, mas o quinto capítulo da saga conseguiu ser ainda mais criativo e perverso. O humor de "Zé Maria" pareceu mais cru, por que dessa vez a morte decidiu abrir espaços para negociações. O final surpreendente mostra a tentativa de reabilitação do diretor, quase um pedido de desculpas pelo acúmulo de mortes toscas do número 4, e a tentativa de reconduzir a série ao status de terror pop, ao lado de "Jogos Mortais".

Então, após nova voltinha no shopping, encarei "Missão Madrinha de Casamento". Sim, logo eu que tenho problemas graves com comédias, por que assistir a esse filme? Porque era uma comédia de meninas (não para meninas), com a nova queridinha dos americanos, a atriz Melissa McCarthy("Mike & Molly").

A estória é muito semelhante a "Se beber, não case", inclusive com algumas piadas pautadas na escatologia. E narra toda a loucura anterior a realização de uma cerimônia de casamento (dinheiro, vestidos, buffet e algumas idiossincrasias bem estadunidenses) e seu efeito sobre a amizade entre as madrinhas e a noiva.

O filme não é nada demais, mas o bom é que ele abre brecha para a leveza e a sensibilidade. Tanto que, piadas a parte, o mais legal do filme é o questionamento sobre os efeitos — quase sempre devastadores! — que a chegada de terceiros tem sobre amizades sólidas.

Impossível não me lembrar de minhas amigas queridas e não me emocionar... Todas nós, inclusive eu, estamos disponíveis a outras amizades e nem sempre sabemos lidar com o ciúme e a carência. É ainda mais difícil com amigas(os) de longa data, pois a vida parece gostar de arrastar a gente para lados opostos.

O filme me fez chegar em casa com vontade de abraçar cada uma das minhas amigas e dar um soco nas novas amigas delas!*risos*
(I'm kidding. Or not.)

um beijo, um abraço ou aperto de mão, 
Babi

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

De dona Magali a genialidade

Apenas um motivo me levou ao cinema para assistir a "O Homem do Futuro" (BRA, Claudio Torres, 2011, 102 min.), e ele tem nome e sobrenome: Wagner Moura.

Há algum tempo, bem antes do filme entrar em cartaz, li uma nota (não me recordo onde, ou de quem era a nota) tirando um sarro da futura aposta do cinema nacional que tentaria tirar um sarro com o clássico "De volta para o futuro" (Back to the future. EUA, Robert Zemekis, 1985, 116 min.), ou seja, cheirinho de fracasso no ar... 

Ainda bem que o talento de Moura permitiu que eu não desse ouvidos aquele(a) mal-humorado(a) que tentou comparar esse filme ao clássico de Zemekis. "O Homem do Futuro" é muito bom!

A trilha sonora é impecável. Daquelas que te faz lembrar vários momentos da sua vida e sair cantarolando do cinema; e eu saí do OdeonBR de iPod na mão, já procurando "Tempo Perdido", da Legião Urbana.

E, olha que eu só conheci a Legião já no finzinho da banda. Meu primeiro CD foi a Tempestade ou o Livro dos Dias, de 1996, ano em que Renato Russo morreu e a banda terminou. Portanto, apreendi as músicas da banda "de trás para a frente" e não curti o sucesso do grupo como aqueles que eram adolescentes e jovens em 1985 tiveram a oportunidade...

Além disso, Alinne Moraes (Helena), bonita como sempre, tem uma interpretação segura e demonstra total entrosamento com Moura (Zero). Assim como Maria Luiza Mendonça, parece mesmo estar se tornando mais uma atriz de cinema que de televisão. Não dá para dizer que foi o pior do filme, mas Gabriel Braga Nunes e Fernando Ceylão estiveram fora do tom.

E o que dizer de Wagner Moura, o motivo do ingresso? Que é o melhor ator do cinema nacional e um dos melhores do país de modo geral, sem dúvida. E Zero é a prova mais recente de seu imenso talento, pois exige dele três interpretações sutilmente diferentes e semelhantes: com as viagens no tempo, o personagem incorpora consciências sobre o passado e o futuro. Não são a maquiagem ou os efeitos que nos fazem perceber as mudanças dos personagens e situações (tempo), mas a própria interpretação de Wagner, que produz um Zero realmente diferente para cada momento. 

Sem contar que, após o histórico Capitão/Coronel Nascimento, de Tropa de Elite, ele volta a fazer comédia. E tem um desempenho tão bom quanto o que me conquistou (de verdade) em "Sexo Frágil" e brilhava ao intepretar a arretada dona Magali.

Na série, exibida por duas temporadas (2003 e 2004), Wagner Moura, Lázaro Ramos, Lucio Mauro Filho e Bruno Garcia eram atores promissores que se dividiam na interpretação dos papéis masculinos e femininos, para contar, de forma bem-humorada, as relações entre homens e mulheres. Hoje todos são atores reconhecidos e bem-sucedidos. E, sem dúvidas, Wagner Moura é a estrela mais ascendente dos quatro. Nos teatros, na televisão e no cinema sua genialidade já foi comprovada. E, em breve, chegará a Hollywood.

Só isso bastaria, mas "O Homem do Futuro" também é inovador. Após a sequência de filmes realistas ("Cidade de Deus", "Carandiru" e "Tropa de Elite") e dos enlatados da Globo Filmes, o cinema nacional embarca na ficção científica. E não faz feio. 

Claudio Torres mostra que pode fazer mais que boas comédias. Encontra soluções estéticas simples para falar de tecnologia; usa locações inteligentes (como o campus do Fundão da UFRJ), apesar de repetir o batidérrimo prédio Ministério do Trabalho, no Centro do Rio; e dá aula de Filosofia e Física da forma mais simples e despojada - tal qual Alfonso Cuaron em "Harry Potter e o Prisioneio de Askaban" - ao discutir a teia espaço-tempo e a demanda humana pelas viagens no intertemporais. O tempo e o espaço são, não há outra realidade.

Ah, quem me dera outra realidade agora... Mas se eu voltasse no tempo amanhã não seria tudo o mesmo?

um beijo, um abraço ou aperto de mão,
Babi

terça-feira, 13 de setembro de 2011

♥ Lenine ♥

Sim, hoje, para mim é Lenine's Day! 

Passei o dia ouvindo suas canções... (ah, como se fosse sacrifício! *risos*) Talvez resultado, daquela vontade mortal, de vê-lo novamente, ao vivo.

No Circo Voador, há muito tempo...
 

Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da

El miedo en una sombra que el temor no esquiva
El miedo as una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá

Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da


Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor


El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar

Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo


O medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias ou em rota de colisão
O medo é de Deus ou do demo? É ordem ou é confusão?
O medo é medonho
O medo domina
O medo é a medida da indecisão

Medo de fechar a cara, medo de encarar
Medo de calar a boca, medo de escutar
Medo de passar a perna, medo de cair
Medo de fazer de conta, medo de iludir

Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo que dá medo do medo que dá
Medo que dá medo do medo que dá.



Miedo, Lenine/Pedro Guerra

domingo, 11 de setembro de 2011

Você tem medo de quê? Ou lembre-se do 11 de setembro com Ken Loach.


Em dez anos os Estados Unidos tentaram nos ensinar temer aquilo que eles temem.

O Outro deles tornou-se o Outro de todos. O muçulmano, o fundamentalista, o terrorista... Depois dos nazistas, dos comunistas, dos genocidas, nosso inimigo comum é mais difuso e complexo: não ocidental e anti-democrático. Os atentados de 11 de setembro de 2001 permitiram que experimentássemos o etnocentrismo em escala global.

As guerras contra o Afeganistão e o Iraque não foram somente para restauração do sistema internacional, mas para libertação e democratização do mundo muçulmano. Os EUA gastaram muito mais de US$ 1 trilhão e foram muito menos eficientes e apreciados que a "Primavera Árabe".

As lembranças desse dia, parece oportuno recorrer a Habermas e a Derrida:


"A ideologia explícita dos terroristas que atacaram as Torres Gêmeas e o Pentágono em 11 de setembro é uma rejeição do tipo de modernidade e secularização que, na tradição filosófica, está associada ao conceito de Iluminismo. Em filosofia, o Iluminismo descreve não só um período específico, que coincide historicamente com o século XVIII, mas também a afirmação da democracia e a separação entre poder político e crença religiosa, valores que constituíram o centro da Revolução Francesa e da Guerra de Independência norte-americana.[...]

Enquanto, para Habermas, a razão entendida como uma possibilidade de comunicação transparente e não manipuladora, pode curar os males da modernização, entre eles fundamentalismo e terrorismo, para Derrida essas forças destrutivas podem ser detectadas e nomeadas, mas não totalmente controladas ou conquistadas. Se, para Habermas, os agentes patológicos são fruto da velocidade com a qual a modernização se impôs e da reação defensiva que ele provocou por parte dos modos tradicionais de vida, para Derrida a reação defensiva vem da própria modernidade. O terrorismo é, para ele, o sintoma de uma desordem auto-imune que ameaça a vida da democracia participativa, o sistema legal que a embasa e a possibilidade de uma separação nítida entre as dimensões religiosas e secular.[...]

A tese que Derrida defende, no diálogo, é de que o tipo de terrorismo global subjacente aos ataques de 11 de setembro não é o primeiro sintoma da crise auto-imune, mas apenas sua manifestação mais recente.[...] O terrorismo é o sintoma de um elemento traumático intrínseco  à experiência moderna, cujo foco está sempre no futuro, de certo modo entendido patologicamente como promessa, esperança e auto-afirmação.[...]

Os chamados 'terroristas' não são nesse contexto 'outros'; outros absolutos que nós, 'ocidentais', não conseguimos mais entender. Não devemos esquecer que eles foram freqüentemente recrutados, treinados e até armados; e, por um longo tempo, de várias maneiras ocidentais, isso foi feito por um mundo ocidental que, em si, no curso de sua história antiga, bem como da mais recente, inventou a palavra, as técnicas e a 'política' do 'terrorismo'."
BORRADORI, Giovanna. Filosofia em tempo de terror. Diálogos com Habermas e Derrida. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2004.

Em dez anos faltou, talvez, que se lembrassem que o terrorismo internacional não foi invenção da barbárie, do retrocesso. De que forma os EUA contribuíram, e também nós, para esses eventos?

A reflexão rasa oculta a resposta - ou respostas. A culpa é deles, dos Outros. A mesma reflexão rasa que nos faz esquecer de outro 11 de setembro, ainda mais sombrio e antigo.



Por que nos esquecemos do Chile em 1973?




*Publicado originalmente no blog Repete, professora?

4 vezes "vence o Fluminense com o verde da esperança, pois quem espera sempre alcança"

A sorte voltou a sorrir para o Tricolor!

Mas claro que a boa sequência do Flu não se trata só de sorte. Agora, o time parece encaixa(n)do sob o comando do técnico Abel Braga e novamente em sintonia com a torcida. Tricolores que, se não lotaram o Engenhão, fizeram bonita festa no estádio, no céu e na terra.

Se uma vitória por 1 x 0 lhe parecer magra, engana-te. Esse único gol encerrou uma sequência negativa contra o Corinthians: 6 anos sem vencer o time paulista; coincidentemente a última vitória foi com Abel, em 2005. Um gol, ainda no primeiro tempo, demonstra a aplicação tática, o poder de marcação e que os pôneis (não sacou? clique aqui) alienígenas (clica aqui para entender) não falharam na defesa. O gol significa que os Guerreiros voltaram!

Se na cobrança da falta a bola pareceu caprichosa ao desviar na barreira, na verdade quis chamar ainda mais atenção para o dia de homenagem do Flu ao seu super-herói, Ézio — que ainda merece muito mais, ok diretoria?


Mas se houve alguma injustiça, além de uma vitória por resultado mais elástico, foi a atuação enérgica de Ciro não ter sido coroada com um gol. Foi fominha em dois lances, mas e daí? Ele está correndo atrás.

A quarta vitória seguida do Flu, melhor campanha do segundo turno do BR-11, era tudo que esse dia 11 de setembro precisava...

O campeão voltou. Quanto mais os outros duvidarem, melhor para a gente!

 Rumo ao Tetra,
Babi

O 11/09 e Eu

Acho que para quase ninguém é muito difícil lembrar aonde estava ou o que estava fazendo há dez anos, no momento dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

Estava começando a faculdade, loucamente apaixonada por História, mas naquele dia estava em casa por conta de uma das dezenas de greves que encarei. Acompanhei tudo pela tv, ao vivo. Pela primeira vez senti o que os estadunidenses sumarizam como living history e sobre o que Marc Bloch teorizou em "Apologia da História": eu tive a noção de que estava vivendo a História.


Naqueles idos eu ainda era uma futura medievalista apaixonada por Bizâncio no século VII... Oras, dá ou não para dizer que os atentados tiveram influência sobre a minha vidinha?

Aí em diante me interessei por História do Tempo Presente e por Relações Internacionais; comecei a pesquisar no TEMPO (IH/UFRJ) e a trabalhar com o Francisco Carlos... E também a participar do GAATI (Grupo de Acompanhamento e Análise do Terrorismo Internacional), no mesmo laboratório.

Nossa! Já faz tanto tempo!

E o GAATI foi fundamental para minha trajetória. Durante alguns anos eu trabalhei e me relacionei com amigos adoráveis: Arthur, Cesar, meu irmãozinho Elson, Mariana e Maria Fernanda. A formação original dos GAATInhos.

Guerra Irrestrita! *risos*
Era bom demais: brigávamos, escrevíamos artigos, organizávmos seminários, comíamos pizza, fazíamos painéis!*risos* Juntos, fomos a minha primeira ANPUH nacional, em Londrina — i-nes-que-cí-vel —, e produzimos as mais gostosas piadas internas.*risos*

Mas se para o mundo houve consequências terríveis, para mim também. O GAATI terminou, ou pelo menos hoje é partilhado por outras gentes, e nós perdemos contato — menos com o Elson Lima, claro. Em menos de uma década, cada um foi para o seu lado.

O dia 11/09 já foi a data de aniversário do amor mais frustrado da minha petite histoire... Mas que alívio apenas lembrar disso, sem mágoas. Outros amores do bem vieram...

Então, hoje além dos atentatos às torres do WTC e ao Pentágono, do voo 93, das incontáveis vítimas, da Guerra contra o Terrorismo, da política de against us de George W. Bush... eu tenho dez anos para recordar. Momentos bons e ruins como em todos os outros anos. Vida que segue.


Babi

#voceateafina


Sensacional! O super Anderson Silva dublando "Lovin' You", sucesso de Minnie Riperton (1975).*risos*
A vida é sempre melhor quando a gente se permite as risadas alheias!

Depois de assistir ao UFC Rio, vendo pela 1ª vez uma competição de MMA, consegui compreender (um pouco mais) a sensação Spider. Se ele parece imbatível, dentro e fora do octógono, é porque consegue aliar competência e carisma, além de se mostrar uma marca altamente rentável.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Não dizem que uma mentira tantas vezes repetida torna-se verdade? Então, vou repetir essa estorinha umas vezes...

O VASO DE PORCELANA



O Grande Mestre e o Guardião dividiam a administração de um mosteiro zen. Certo dia, o Guardião morreu e foi preciso substituí-lo.
O Grande Mestre reuniu todos os discípulos para escolher quem teria a honra de trabalhar diretamente ao seu lado.
— Vou apresentar um problema — disse o Grande Mestre. E aquele que o resolver primeiro será o novo Guardião do templo.
Terminado seu curtíssimo discurso, colocou um banquinho no centro da sala. Em cima estava um vaso de porcelana caríssimo, com uma rosa vermelha a enfeitá-lo.
— Eis o problema — disse o Grande Mestre.
Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam: os desenhos sofisticados e raros da porcelana, a frescura e a elegância da flor, O que representava aquilo? O que fazer? Qual seria o enigma?
Depois de alguns minutos, um dos discipulos levantou-se, olhou o mestre e os alunos à sua volta. Depois, caminhou resolutamente até a o vaso e atirou-o no chão, destruindo-o.
— Você é o novo Guardião — disse o Grande Mestre para o aluno.
Assim que ele voltou ao seu lugar, explicou:
— Eu fui bem claro: disse que estavam diante de um problema; pode ser um vaso de porcelana muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido, um caminho que precisa ser abandonado — mas que insistimos em percorrê-lo só porque nos traz conforto.
'Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente. Nessas horas, não se pode ter piedade, nem ser tentato pelo lado fascinante que qualquer conflito carrega consigo'. 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

♪Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei pra você correr macio...♫

As horas estão passando tão rápido... eu mal tenho dado conta — de tudo!

São muitas informações, demandas, crises e necessidades. A família, o trabalho, a faculdade, meu completo desleixo com os amigos... O Fluminense, o futebol, a TV, a leitura... A política, a corrupção, o descaso, a fome, a guerra... O de sempre. E eu sou uma só!

Por isso, há séculos não atualizo o Pop Mainstream.

Não tive tempo de criticar — pela enésima vez! — a dupla Cabralmente e Paespalho pela bandalheira na cidade e no estado do RJ. Nem falar do trágico acidente com o Bonde de Santa Teresa. Aliás e à propósito: Cabralmente, para quem a melhor atividade política é esconder-se, veio a público dizer que "a extinção da CPMF foi uma covardia!". Palmas para ele... o novo rei do Stand up comedy fluminense.

Deixei de comentar sobre os números igualmente assustadores de queda técnicos no Brasileirão (para mais!) e de ministros e funcionários envolvidos em corrupção (de menos!) no governo Dilma. 

Não compartilhei meu choro sobre a crise alimentar somali e em grande parte do continente africano. Tampouco apostei que os conflitos na Líbia, a despeito da confiança geral, estão longe do fim, mas que torço para que Kadafi/Kadaffi/Gadafi não seja o revés da "Primavera Árabe". Ou expliquei os motivos que tornam os 10 anos dos atentados de 11/09 tão insignificantes quanto fascinantes.

Infelizmente não pude expressar minha indignação com a absolvição de Jaqueline Roriz e com seus pares, literalmente. Ao mesmo tempo em que cresce minha admiração por um número restrito de políticos, como Marcelo Freixo e Chico Alencar (PSOL). 

Não exultei de alegria com a virada espetacular do Flu, 3 x 2 Atlético-PR, nos 8 minutos finais da partida. Há algum tempo não vejo o Tricolor virar um placar! O Time de Guerreiros está de volta, capitaneado por He-Man, Sóbis (quem diria!) e LanZinedine Zidane! A cada dia eu gosto menos do futebol do Souza e mais das jogadas do Ciro. E o técnico, Abel Braga, tal qual o outro no ano passado, negou convite para treinar uma seleção — a do Qatar, claro. Disse Marx que a história não se repete, mas quem sabe essa não é A "coincidência Rumo ao Tetra"? *risos*



A lista de livros e afazeres vai crescendo em PG! Enquanto minha vontade vai decrescendo proporcionalmente. Assim, vão se acumulando "A Guerra dos Tronos", "Epistemologias do Sul", "Cem Anos de Solidão", "Comunidades Imaginadas" e tudo o mais que há nesse escritório sobre Estado-falido... E as provas, testes e materiais para preparar e/ou corrigir.

Não está dando tempo de viver! 


 
um beijo, um abraço ou aperto de mão, 
Babi

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Fugindo do óbvio

É sexta-feira. E, se infelizmente não é uma sexxxta, pelo menos vou tentar sair do óbvio:




um beijo, um abraço ou aperto de mão, 
Babi