♪ Guerreiros! Guerreiros! Guerreiros! Time de Guerreiros! ♫
Fluminense Football Club

Tetracampo Brasileiro
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Lembrança da infância...

"[...] Haja o que houver, do meu amor esse garoto foi o Rei.
Digam a ele que com corpo e cabeça eu sempre o amarei.
A marca dessa lágrima testemunha que eu o amei perdidamente.
Em suas mãos depositei a minha vida e me entreguei completamente.
Assinei com minhas lágrimas cada verso que lhe dei, como se fossem confetes de um carnaval que eu não brinquei.
Mas a cabeça apaixonada delirou foi farsante, vigarista, mascarada, foi amante, entregando-lhe outra amada, foi covarde que amando nunca amou!
"

Pedro Bandeira*
(1942-)


... em versos ainda hoje decorados.

Talvez seja só nostalgia pré-aniversário. Talvez.



* A marca de uma lágrima. Rio de Janeiro, Editora Moderna, 1985.

No gol para Maria Clara, a confirmação do inevitável

Quando Fred marcou, aos 38 minutos do 2º tempo ontem, esperava-se o enredo normal para um bom jogo do Time de Guerreiros — suor, sangue, lágrimas e torcedores à beira de um ataque cardíaco. Era o momento para o Flu se incendiar em campo, ainda mais com Lanzini e Rafael Moura em campo. Mas a estória foi essa não...

 Ao contrário das outras vezes, quando o time esteve "embuído e coeso de seus objetivos" (como diria Alexandre Tavares!*risos*), Fred não foi para o fundo das malhas após o tento e correu com bola para o meio de campo enquanto comemorava e convocava a massa tricolor... O artilheiro, há sete minutos do fim da partida, corre para as câmeras de televisão e dedica o gol à pequena Maria Clara, o novo xodó Tricolor.

Justo, afinal ele havia feito essa promessa à menina. Mas, no mesmo momento, Edinho e Leandro Euzébio aparecem na imagem, puxando Fred e chamando o time. Como parar para comemorar tanto se o jogo não estava ganho?



A imagem emblemática do Fluminense Football Club em 2011: a perda do foco.

A culpa não é exclusivamente da comemoração de Fred, artilheiro incensado ao longo da semana por sete gols marcados em dois jogos (agora são oito em três), mas também dos apagões seguidos de Rafael Sóbis — que até marcou no jogaço contra o Grêmio, mas também teve uma atuação ruim , pelo menos desde a partida contra o Internacional. A culpa foi do caminhão de gols perdidos no jogo contra o Vasco, que não é melhor time que o Fluminense, mas tem uma defesa melhor que a do Fluminense (ora, qual time não tem? *risos*), e encontrou o gol no final da partida.

Era inevitável, uma vez que o Corinthians bateu o Figueirense por 1 a 0, e mesmo vencendo Vasco e Botafogo não haveria pontos suficientes para desbancar o time paulista, apesar do mesmo número de vitórias. 

Perdeu-se o título ao longo de todo BR-11 (o que é a lógica maravilhosa dos pontos corridos), mas principalmente nas duas derrotas para o rebaixado América-MG. Quantas substituições equivocadas, escalações improváveis, falhas de Diego Cavalieri, problemas médicos, desgastes fora das quatro linhas afastaram o FFC do título?

E, se cabe a inclusão de um evento extracampo, a última semana era um péssimo momento para a diretoria tricolor discutir contratações de reforços e reformulações no elenco; mesmo que a "FlaPress" tenha trabalhado com afinco esse objetivo...

Mas nem tudo é ruim. Afinal, o 11º colocado do turno é o campeão do returno. Uma vaga na Libertadores em 2012 é um prêmio para o time que começou o campeonato esculachado, pressionado e comandado por um técnico interino.

E como dizia minha avó, sempre há um lado bom: o Corinthians não pôde comemorar seu título ontem! A CBF vai ter que esperar mais uns dias para consagrar, finalmente, seu campeão... e pode até, quem sabe, ter sua festa atrapalhada pelo Vasco.



Saudações Tricolores de aniversariante,
Babi

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

The cure

Hoje, pela primeira vez em muito tempo, ouvi Isabella Taviani.

Saí de casa, antes das 7 horas, cantarolando "Digitais". Cheguei a ficar assustada! Fui para o trabalho ouvindo as canções loucamente no iPod... E acabei até escolhendo uma delas para minha aula de hoje ("Luxúria").

E daí?

Enfim, significa que eu estou curada.



um beijo, um abraço ou aperto de mão, 
Babi

domingo, 20 de novembro de 2011

#timedeguerreiros "mitando" no Brasileirão

Eu não sei se o Fluminense Football Club será o campeão do Brasileiro em 2011. Contudo, os dois últimos resultados do Time de Guerreiros foram irrepreensíveis!

O 5 x 4 contra o Grêmio, semana passada, entra para o rol dos grandes jogos do BR-11, ao lado do outro jogo de mesmo resultado, entre Santos e Flamengo. 

E eu arrisco dizer apaixonadamente claro que o 5 x 4 entre os times tricolores foi superior. Não somente pelo Flu, mas por que tanto Rafael (San) quanto Felipe (Fla) não estiveram tão pa-vo-ro-sos quanto Diego Cavalieri nesse jogo!

O resultado de hoje contra o bom Figueirense, cuja torcida não vaiou um único minuto da partida, é uma vitória importantíssima, que garante o Flu na Libertadores em 2012.

Ah, e na boa, que outro time tem jogador "mitando" no Campeonato? Fred, nos últimos dois jogos, pegou os adversários sete vezes. Com 20 gols marcados, busca agora a artilharia do BR-11, que até agora pertence a Borges (San). Ele e Deco, sem dúvidas, são os destaques do Tricolor nessa reta final.





Será que para os pôneis malditos, é hora de dar tchau?

Repito: Para o bem ou para o mal, com os Guerreiros só o fim é o limite.

Saudações Tricolores!
Babi

sábado, 19 de novembro de 2011

A caminho do fim...

A Saga Twilight finalmente ganhou um bom filme.

Eu disse (ou melhor: escrevi) bom. A Summit Entertainment nunca esteve preocupada em criar um novo marco na cinematografia, mas sim em ganhar dinheiro muito dinheiro! Assim, todos sempre souberam que não precisavam se preocupar em fazer bons filmes,  sabiam que os fãs veriam de qualquer jeito... Sim, eu admito isso.*risos*

Mas, "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1" (The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 1. EUA: Bill Condon, 2011, 135 min.) é superior aos três filmes anteriores. Nada demais, nenhum efeito especial mirabolante, tampouco investimento em interpretação até por que o elenco da série é fixo (com duas ou três alterações nos papéis menores) e basicamente o mesmo montado por Catherine Hardwicke, diretora de "Crepúsculo".

Talvez a melhora resulte, somente, da junção de Condon (diretor de Dreamgirls e roteirista de Chicago) com o desfecho da estória. É eficaz.

É certo que Kristen Stewart não é e nem será uma grande atriz, apesar de até responder, dessa vez, às nuances que Bella exige. E também que Taylor Lautner deve ter algum sucesso com filmes de ação, principalmente enquanto for o queridinho da Saga, Por sua vez, é notável o amadurecimento de Robert Pattinson, que deu a Edward a leveza e a angústia necessárias à estória, e está muito melhor que nos outros capítulos da série — contudo, também, jamais será um grande ator, apesar de ter tido experiências mais significativas que os outros dois. (Em termos de elenco, vale dizer que a atriz de mais sucesso pouco aparece na Saga: Anna Kendrick, que interpreta Jessica e foi indicada ao Oscar® ano passado).

Há alterações visíveis no livro o que pode desagradar aos fãs puristas , mas que servem para dar mais agilidade à narrativa e tentar escapar daquela "cara de disco arranhado" que o triângulo Jacob-Bella-Edward tem. Inclusive no vestido da noiva, que não tem nada de novecentista...

Claro que "Amanhecer - Parte 1" tem qualidades. Um ponto positivo, sem dúvida, são as cenas filmadas no Rio de Janeiro. Tem um ou outro clichê (como a mulher indígena, que está no livro), mas as locações ajudam e o portunhol de Pattinson é uma fofura apesar de eu ter chegado a achar que ele foi dublado nas cenas. Será?

Outro é a maquiagem de Bella, que definha a olhos vistos durante a gestação. A trilha sonora é o de sempre (ininterrupta e mela-cueca), mas é feito bom uso de canções-chaves do primeiro filme para sintetizar as emoções dessa fase da estória.

Se o filme tem uma cena marcante? Tem sim, e não é nada sexual (pois a classificação indicativa jamais permitiria): Bella bebendo sangue de canudinho!

Mas, em todo caso, o "as mensagens subliminares" de Stephanie Meyer permanecerão passando desapercebidas aos espectadores acríticos: a defesa de princípios do mormonismo (a autora é mórmon), como o sexo só depois do casamento; uma postura radical contra o aborto (inclusive em situações em que mãe e feto correm risco de morte); e, por último mas não menos importante, a ideia de que todas as criaturas podem ser salvas desde que tenham fé e se sacrifiquem.

Ora, imagina se a Família Cullen não se sacrifica ao adotar uma "dieta vampira vegetariana"?

Surpreendente, devo dizer, foi a sessão de estreia: a sala mais adulta e compenetrada de todas as minhas experiências desse tipo! Nada de Team Edward ou Team Jacob se esgoelando à meia-noite! Só fãs ansiosos desfrutando o penúltimo capítulo e à espera do desfecho.

Pena que ainda falta tanto para 16 de novembro de 2012...





Um beijo, um abraço ou um aperto de mão,
Babi

sábado, 12 de novembro de 2011

O retorno dos pôneis

Três pequenas reflexões sobre a derrota do Fluminense para o América-MG, num Engenhão lotado. Uma para cada um dos gols (1 x 2) da partida:

  1. O Fluminense é, definitivamente, o time que mais ignora as dificuldades. Era difícil vencer o Internacional lá no Beira Rio? Foi lá e venceu! Era difícil perder para o América-MG diante de mais quarenta mil tricolores esperançosos? Foi lá e perdeu!
    Se eu fosse otimista, talvez dizesse que "como é difícil conquistar o BR-11, vai lá e...", mas eu não sou.
  2. A maior fragilidade do time de guerreiros não é sua defesa capenga, pasmem os senhores!,  mas seu meio de campo. Sem Deco e com Lanzini o time esteve acéfalo e sem forças, mesmo com um ataque "reforçado", que, no segundo tempo, atuou com Fred, Sóbis, Araújo e He-Man - e fez UM gol.
  3. Por que o técnico Abel Braga nunca executa uma substituição que seja, pelo menos, lógica? Qual a finalidade de substituir o claudicante Lanzini por Araújo? No que é possível emendar outra pergunta: para quê Souza no banco e o Ciro não é mais relacionado?

Enfim, um sábado, de Dia do Tricolor, para ser esquecido...

Thanks, Coelho! Bye-bye, título!