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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Skyscraper

Não precisei bater um longo papo com Heráclito... A própria vida encarregou-se de mostrar que as coisas mudam nas águas caudalosas dos acontecimentos. Mais do que as ondas do mar, que vão e vêm; é a montanha russa, gigantesca, a maior do mundo, com seus altos e baixos! Mais altos que baixos, em alguns momentos... Certos baixos que são sorrateiros, subterrâneos.
Há uma vida não escrevo aqui. E nem tenho certeza de que quero escrever na vida que estou vivendo, tampouco descrever a vida que vou levando. Mantenho-me sob controle – nem bem nem correndo nua por aí – na medida do possível.
É como se outra pessoa recebesse a senha dessa blog junto a um bilhete: "toma, administra aí! este blog agora é seu, continue de hoje", tamanho estranhamento. Beira o engraçado e o esquizofrênico, ao mesmo tempo. 
E o Tempo, sobre o qual jogam a responsabilidade de ser o senhor de todas as coisas, parece passar por mim na velocidade burlesca! 
Houve tempo em que eu achei o máximo nascer para ser um BondGirl®... Hoje, meu (semi)feminismo amadurecido me provoca náuseas ao imaginar essa imagem. Hoje, no mínimo, Marvel's Agent Carter.
Antes não tinha convicção sobre a maternidade, podia ser que sim, mas também podia ser que não. Hoje, sou mãe da minha mãe e de filhotes que já estão por aí ou no cosmos.
Eu conhecia o racismo apenas nos livros.
Erro como sempre, embora, hoje, pareça haver menos resiliência para desenvergar a cada paulada.
Sinto medo das mesmas coisas e de novas, e em quantidade crescente.
Antes, eu poderia abraçar o meu pai quando levantasse da cadeira e desligasse o computador. Agora ele é a minha saudade. E isso faz toda a diferença.


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