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sábado, 19 de março de 2011

Entre a discórdia e a comoção

Pela primeira vez na História o Presidente dos Estados Unidos visita um Presidente brasileiro recém-empossado a Presidente a propósito. A passagem de Barack Obama, família e staff por Brasília (hoje) e Rio de Janeiro (domingo) tem sido acompanhada intesamente pela imprensa e por todos.





Considero a visita do presidente Obama um sinal importante, principalmente por que promovido pelos EUA, no aquecimento da relação e cooperação bilaterais esfriadas na segunda metade do governo Lula, especialmente nos eventos relacionados ao Irã e Armadinejad.

Manifestantes protestam contra o imperialismo norte-americano e as ações do país na Líbia — daqui, Obama comandou o ataque militar ao país conforme resolução da ONU. A população carioca está em parte decepcionada (a Embaixada dos EUA cancelou o discurso aberto na Cinelândia, transferido para o Theatro Municipal) e animada com a possível visita a Cidade de Deus. Os times de futebol do Rio, especialmente Flamengo e Vasco da Gama — onde o helicóptero dos EUA pousará na cidade e o time dos mandatários Sérgio Cabral e Eduardo Paes, respectivamente —,  estão se matando para entregar camisas oficiais à comitiva presidencial...

A visita, muito criticada pela oposição e a imprensa estadunidenses, exige um esquema de segurança forte e há muito medo de terrorismo. O clima é tenso. Ontem, no IFCS, havia uma galera pintando faixas e cartazes contra a visita do presidente estadunidense. Manifestantes, segundo a imprensa, atacaram a Embaixada e me parecem que 13 ainda estão presos.

Eu não discordo dos movimentos/protestos antiamericanos. Tenho uma postura bastante crítica à política externa do país, o que me permitiu produzir uma monografia e uma dissertação sobre o tema, moldando parte significativa de minha trajetória acadêmica. Contudo, tenho uma imensa simpatia pela família Obama.

As figuras de Barack, Michelle, Sacha e Mallia (e Bo) são muito carismáticas. E sim, foi impossível acompanhar sua campanha sem torcer por ele e sua posse sem se emocionar — a despeito, inclusive, de todas as críticas aos Estados Unidos! Eles dão um brilho ao governo que há muito o país não tinha, e me arrisco dizer, desde os Kennedy.  




Um comentário adicional: talvez influenciada pela imponência de Michelle, a presidente Dilma acertou no figurino, que estava elegante e adequado. Já Michelle... bem, ela desde sempre sabe se vestir! O modelo, vestido um ombro-só e terno ouro velho, estava espetacular. O que será que ela vai causar (vestir) amanhã? *risos*

um beijo, um abraço ou aperto de mão, 
Babi

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