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terça-feira, 22 de março de 2011

No Theatro Municipal depois de Obama: Metropolis (1927) & OSTM (2011)


Ontem saindo do IFCS e tentando fugir do horário de pico do Metrô Rio (na verdade, a hora do rush no Metrô vai de 5:00 a meia-noite, mas era por volta de 19:30h), fui surpreendida pelo destino: a abertura da Temporada 2011 do recém e belíssimamente reformado Theatro Municipal do Rio de Janeiro com a Série Música e Imagem


O concerto em questão, era tão somente, a exibição de Metropolis (1927), de Fritz Lang,  marco reconhecido do expressionismo alemão em 35mm, e a interpretação da trilha sonora original, composta por Gottfried Huppertz, pela Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, regida por seu maestro titular, Sílvio Viegas.

O acaso pode ou não ser a coisa mais maravilhosa do mundo?

Eu fiquei extremamente encantada! 

Foi minha primeira ida ao Municipal após a reforma e o resultado do investimento não poderia ser melhor — o TM está impecável.  Sempre tive o enorme desejo de assistir a Metropolis, sobre o qual ouço falar desde que entrei na faculdade, sem contar que eu nunca imaginei conseguir assistir a versão completa desse clássico, ainda mais com 30' recuperados e em 35mm.  O filme é espetacular!

Presenciar um concerto da OSTM, que é brilhante apesar de não ser uma das mais incensadas do cenário musical clássico nacional. Mesmo que da Galeria a visão da orquestra e seu regente ficasse meio obstruída... *risos*



O que me chamou mesmo a atenção foi a democracia do evento.  Ali na Cinelândia, numa simples 2ª feira, permitiu-se a harmonização de artistas, apreciadores de música clássica ou de cinema, intelectuais,  universitários — além da massa ifcsiana prevista, vi até uns alunos da PUC-Rio; gente super bem-vestida, que se preparou especialemente para aquela ocasião, pessoas saídas diretamente de seus trabalhos. Pessoas produzidas e despojadas e não havia ninguém deslocado.

E, sim, eu contei quatro crianças! Não é o máximo? (Ah, pensei logo nos meus futuros filhotes e seus processos de alfabetização cultural... ai, ai! *risos*)

Enfim, os momentos difíceis deram um refresco... tive uma noite incrível!

Para não restar dúvidas de que foi incrível:

  

"O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração!"  
 Babi 

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