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sábado, 19 de novembro de 2011

A caminho do fim...

A Saga Twilight finalmente ganhou um bom filme.

Eu disse (ou melhor: escrevi) bom. A Summit Entertainment nunca esteve preocupada em criar um novo marco na cinematografia, mas sim em ganhar dinheiro muito dinheiro! Assim, todos sempre souberam que não precisavam se preocupar em fazer bons filmes,  sabiam que os fãs veriam de qualquer jeito... Sim, eu admito isso.*risos*

Mas, "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1" (The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 1. EUA: Bill Condon, 2011, 135 min.) é superior aos três filmes anteriores. Nada demais, nenhum efeito especial mirabolante, tampouco investimento em interpretação até por que o elenco da série é fixo (com duas ou três alterações nos papéis menores) e basicamente o mesmo montado por Catherine Hardwicke, diretora de "Crepúsculo".

Talvez a melhora resulte, somente, da junção de Condon (diretor de Dreamgirls e roteirista de Chicago) com o desfecho da estória. É eficaz.

É certo que Kristen Stewart não é e nem será uma grande atriz, apesar de até responder, dessa vez, às nuances que Bella exige. E também que Taylor Lautner deve ter algum sucesso com filmes de ação, principalmente enquanto for o queridinho da Saga, Por sua vez, é notável o amadurecimento de Robert Pattinson, que deu a Edward a leveza e a angústia necessárias à estória, e está muito melhor que nos outros capítulos da série — contudo, também, jamais será um grande ator, apesar de ter tido experiências mais significativas que os outros dois. (Em termos de elenco, vale dizer que a atriz de mais sucesso pouco aparece na Saga: Anna Kendrick, que interpreta Jessica e foi indicada ao Oscar® ano passado).

Há alterações visíveis no livro o que pode desagradar aos fãs puristas , mas que servem para dar mais agilidade à narrativa e tentar escapar daquela "cara de disco arranhado" que o triângulo Jacob-Bella-Edward tem. Inclusive no vestido da noiva, que não tem nada de novecentista...

Claro que "Amanhecer - Parte 1" tem qualidades. Um ponto positivo, sem dúvida, são as cenas filmadas no Rio de Janeiro. Tem um ou outro clichê (como a mulher indígena, que está no livro), mas as locações ajudam e o portunhol de Pattinson é uma fofura apesar de eu ter chegado a achar que ele foi dublado nas cenas. Será?

Outro é a maquiagem de Bella, que definha a olhos vistos durante a gestação. A trilha sonora é o de sempre (ininterrupta e mela-cueca), mas é feito bom uso de canções-chaves do primeiro filme para sintetizar as emoções dessa fase da estória.

Se o filme tem uma cena marcante? Tem sim, e não é nada sexual (pois a classificação indicativa jamais permitiria): Bella bebendo sangue de canudinho!

Mas, em todo caso, o "as mensagens subliminares" de Stephanie Meyer permanecerão passando desapercebidas aos espectadores acríticos: a defesa de princípios do mormonismo (a autora é mórmon), como o sexo só depois do casamento; uma postura radical contra o aborto (inclusive em situações em que mãe e feto correm risco de morte); e, por último mas não menos importante, a ideia de que todas as criaturas podem ser salvas desde que tenham fé e se sacrifiquem.

Ora, imagina se a Família Cullen não se sacrifica ao adotar uma "dieta vampira vegetariana"?

Surpreendente, devo dizer, foi a sessão de estreia: a sala mais adulta e compenetrada de todas as minhas experiências desse tipo! Nada de Team Edward ou Team Jacob se esgoelando à meia-noite! Só fãs ansiosos desfrutando o penúltimo capítulo e à espera do desfecho.

Pena que ainda falta tanto para 16 de novembro de 2012...





Um beijo, um abraço ou um aperto de mão,
Babi

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