"[...] Haja o que houver, do meu amor esse garoto foi o Rei.
Digam a ele que com corpo e cabeça eu sempre o amarei.
A marca dessa lágrima testemunha que eu o amei perdidamente.
Em suas mãos depositei a minha vida e me entreguei completamente.
Assinei com minhas lágrimas cada verso que lhe dei, como se fossem confetes de um carnaval que eu não brinquei.
Mas a cabeça apaixonada delirou foi farsante, vigarista, mascarada, foi amante, entregando-lhe outra amada, foi covarde que amando nunca amou!"
Pedro Bandeira*
(1942-)
... em versos ainda hoje decorados.
Talvez seja só nostalgia pré-aniversário. Talvez.
Talvez seja só nostalgia pré-aniversário. Talvez.
* A marca de uma lágrima. Rio de Janeiro, Editora Moderna, 1985.
Nenhum comentário:
Postar um comentário