É só parar para conversar com qualquer menina entre três e nove anos de idade que você, possivelmente, conhecerá alguém viciada no mundo de Disney Princesas. Uma febre infanto-feminina que reúne a quase centenária Branca de Neve bem como as já não tão jovens Cinderela e Bela Adormecida às encantadoras Ariel (Pequena Sereia), Bela (A Bela e a Fera) e Jasmine (Alladin).
Dia desses, muito por acaso, acabei assistindo a um filme de uma nova princesa: a personagem Tiana, do longa-metragem "A princesa e o Sapo" (The Princess and the Frog. EUA: Ron Clements/John Musker, 2009, 89 min.), possivelmente a última animação tradicional (2D ou CGI) produzida por Walt Disney Animation Studios.
Apesar de inovar com a primeira heroína negra da Disney, uma jovem de Nova Orleans que se envolve com o boêmio príncipe Naveen, é em termos técnicos e de execução que o filme é uma grata surpresa. Além de ousado.
Vai contra a corrente dos contos de fadas pós-modernos resgatando o pressuposto mais básico desse tipo de literatura (o sapo que vira príncipe!). Alia técnicas tradicionais de animação, na era da computação gráfica e do 3D, aos espetáculos da Broadway no início do século passado, inserindo números musicais e orquestra. Mas também porque não teme ser um filme para crianças e, principalmente, um filme para meninas.
Vai contra a corrente dos contos de fadas pós-modernos resgatando o pressuposto mais básico desse tipo de literatura (o sapo que vira príncipe!). Alia técnicas tradicionais de animação, na era da computação gráfica e do 3D, aos espetáculos da Broadway no início do século passado, inserindo números musicais e orquestra. Mas também porque não teme ser um filme para crianças e, principalmente, um filme para meninas.
Tem uma ceninha de fuga ali, um papo sobre vodu ali (perfeitamente adequado a cultura de NO, apesar de tema adulto), mas não tem piadas de duplo sentido ou efeitos especiais mirabolantes. Trata-se de uma estória de princesas como nos velhos tempos.
Mas talvez Tiana não esteja apta "ao posto" de sétima princesa... Não, não acho que essa "dificuldade" decorra de ela ser negra — esqueçamos o racismo! —, mas sim pq o hall das Princesas parece seleto às de primeira grandeza. Mesmo ela sendo muito mais moderna, independente e empreendedora que suas antecessoras, possivelmente tenha mesmo que se contentar com um lugarzinho ao lado da princesa diferenciada Fiona (Shrek).
Mas se um dia a Disney quiser promover a atualização de suas princesas, é ela a grande candidata!
um beijo, um abraço ou aperto de mão,
Babi
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