Em 2011 os atentados terroristas de 11 de Setembro completarão dez anos. A perspectiva, portanto, é que seja um ano bastante intenso.
Os grupos terroristas, especialmente a Al-Qaeda, devem fazer 2011 - desculpe a infâmia! - literamente bombar. Talvez o atentado suicida no aeroporto internacional Domodedovo, em Moscou hoje, seja (infelizmente) a primeira grande ação nesse sentido. Mesmo que insurgentes muçulmanos do Cáucaso e não células da Al-Qaeda sejam de fato as responsáveis.
Em setembro a mídia deve explorar exaustivamente a data. Enquanto, a academia deve reunir seus especialistas para discutir o tema em congressos e seminários; especialmente a década de Guerra contra o Terror e os desafios da gestão Obama e dos demais líderes mundiais. (Em parceria, Friend e eu devemos escrever um artigo sobre isso, com base na dissertação dela.)
Sabe-se que uma década não é nada para História. Mas os historiadores - e eu tomo para mim esse propósito - podem consolidar os atentados como nova periodização; é o fim do Pós-Guerra Fria (1991-2001). Com isso, o pós-11 de setembro deixa de fazer referência exclusivamente às mudanças imediatas aos atentados e demarca o conjunto de rupturas dos últimos anos, sejam elas econômicas, políticas, ambientais/climáticas ou sociais.
um beijo, um abraço ou aperto de mão,
Babi
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