Há 155 anos, depois de uma série de incêndios que destruíram o patrimônio público e artístico da Capital do Império, como o Mosteiro de São Bento (1732) e o Teatro São João (atual João Caetano, em 1851 e 1856), D. Pedro II organizou o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte. Gênese do que, em 1880, se tornaria o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).
Se os soldos pagos aos Bombeiros do RJ não são - unanimidade! - motivos de comemoração, os militares envolvidos na tomada do Quartel Central conseguiram a anistia. É só um passo, mas é importantíssimo para luta da coorporação.
E talvez, dotado de um bom senso que nunca se tenha visto em sua trajetória política, o governador Sérgio Cabral e o comandante Sérgio Simões diminuiram a dimensão das comemorações. Todo ano, nessa data, os Cadetes BM recebem seus espadins, são entregues as medalhas e condecorações do ano anterior, há um cerimônia ecumênica e um grande coquetel no Quartel Central. As festas duram todo o dia.
Hoje, o palco das arbitrariedades do governador e do mau-caratismo da deputada Clarissa Garotinho estará fechado. Sinal dos últimos tempos, a solenidade foi transferida para o Complexo de Ensino Coronel Sarmento (Guadalupe) e data comemorada apenas com a formatura dos alunos da Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II.
Não há mesmo quase nada para comemorar. A não ser a continuidade da luta.
um beijo, um abraço ou aperto de mão,
Babi
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